segunda-feira, 21 de novembro de 2011

“Dimensões determinantes da Saúde – Doença – Cuidado”

            

Os fenômenos de saúde-doença-cuidado estão presentes no cotidiano social, de onde emergem saberes e práticas diversas em um processo historicamente situado de produção e reprodução de conhecimentos no campo da Saúde. 
Como resultado da sistematização de um marco conceitual diferenciador de distintas categorias de determinação, os autores propõem referenciar os diversos processos e vetores de desigualdades sobre saúde-doença-cuidado por categorias particulares de processos determinantes, quais sejam:
1.    ‘causação’ biológica de processos patológicos individuais;
2.    ‘determinação’ social da situação e das condições de saúde;
3.    ‘produção’ cultural das práticas de saúde;
4.    ‘construção’ política das instituições de saúde;
5.    ‘invenção’ simbólica dos sentidos da saúde.
Sinalizam a importância em compreender as raízes e origens das desigualdades, adicionando à questão da determinação da saúde os importantes temas da ‘produção’ das práticas, ‘construção’ das instituições e da ‘invenção’ dos sentidos da saúde, termos cujo diferencial semântico sugerido corresponde, “numa perspectiva epistemológica mais consistente, a diferentes planos de realidade e distintos efeitos da estrutura de desigualdades que, no cotidiano das sociedades contemporâneas, tornam-se permanente fonte de injustiças e iniqüidades.” É sobre essas categorias particulares que pretendemos discutir. 

  Magali Pinto
  Med. Veterinária 

5 comentários:

  1. Os fenômenos da saúde-doença-cuidado entrelaçam-se as técnicas e práticas que são capazes de sustentar intervenções preventivas, curativas e regenerativas sobre riscos e doenças, assim possibilita ações protetoras e incentivadoras de saúde na sociedade.
    O bem-estar psicológico, físico e social resultam em qualidade de vida . É fato que a qualidade de vida,depende da percepção vivenciada por cada pessoa e a prática de atividades por exemplo pode proporcionar prazer, funcionalidade corporal e convívio social, com essa medida preventiva obtem-se o cuidado de afastar doenças o que gera promoção de saúde.
    A saúde deve ser mantida como fator essencial na vida de um indivíduo, afim de minimizar as desigualdades e obter entendimento da proveniencia das seguintes categorias:"causação" biológica de processos patológicos individuais;"determinação"social da situação e das condições de saúde; "produção"cultural das práticas de saúde; "construção" política das instituições de saúde; "invenção" simbólica dos sentidos da saúde.Vale salientar que investimentos sociais em prol da saúde devem ser propostos, no intuito de enriquecer o conhecimento da sociendade.

    Ana Paula Conceição
    Fisioterapeuta

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  2. A saúde é designada por um completo bem-estar físico, psicológico e social em que se encontra totalmente favorável as novas linhas de pensamento perante as necessidades do dia-a-dia. Atualmente, foram implantados os modelos de prevenção para exatamente proporcionar uma melhor qualidade de vida ou até mesmo uma promoção de saúde. “A estratégia de prevenção em saúde opera na ordem da necessidade, assentada em modelos da causalidade é cuja intervenção mais especifica implica uma modelagem reduzida da realidade” Ou seja, para se ter uma melhor situação em relação à saúde precisará está em comum acordo com os fatores determinantes da Saúde-Doença e Cuidado. Desta forma, os principais agentes determinantes são: Causação Biológica, Determinação Social, Produção Cultural, Construção Política e Invenção Simbólica.

    Edjane Trindade

    Fisioterapeuta

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  3. Os determinantes de Saúde-doença-cuidado

    O causalismo é considerado implicação epistemológica do cartesianismo, que por sua vez tem evidência de origem, ocorrência e principalmente determinantes. Em suas diversas definições é também considerada uma doutrina que tem um próprio modo de linha de pensamento, demonstrando claramente a diferença entre o racionalismo e racionalidade. O racionalismo é uma doutrina que atribui aos fenômenos a existência real e independente de sujeitos, já a racionalidade há diversas normas dentre elas, a mais importante é epistemologias não-cartesianos da subjetividade que compreendem o conhecimento da construção de sujeitos e instituições relatados no capítulo.
    O paradigma cartesiano da causa é pensado como uma conexão linear com a dimensionalidade de operações da qualificativa que descreve a natureza do nexo causal por se tratarem de uma propriedade genética dos objetos como a sua entidade com atributo descartável do objeto. O contraste frente os modelos estatísticos de distribuição teórica de eventos inexplicáveis estocásticos desta categoria de estratégica heurísticas denominadas inferências no processo complexo pela aplicação de critérios do causalismo associados aos tipos de exposições das doenças. Entretanto a saúde e a doença são categorias que remetem discussões de idéias curativas e preventivas que implicam em um tipo de retorno, ou regresso do estado de saúde alterado, chamado de patológico com a presença da ocorrência da anormalidade. Portanto para ter qualidade de vida são necessárias medidas mais eficazes, como políticas públicas voltadas para classes sociais de baixa renda, que possam minimizar as desigualdades desta parte da população brasileira. Vale ressaltar quer estas classes têm a construção cultural de saúde, com base na alta medicação, no curandeirismo entre outras, por não terem o conhecimento científico da doença e como realmente deve ser tratada.


    O grande desafio dos estudos nas relações determinantes de saúde e sociais têm como base a hierarquia de determinações nos fatores econômicos, políticas e mediações que incidem diretamente nas situações da saúde de indivíduos e, ou grupos de indivíduos com relação na causa-efeito. Em suma, a explicação da desigualdade social é um problema sério para população brasileira, por sua vez, o governo não consegue acabar com pobreza por falta de investimento social e infra-estrutura comunitária como: saneamento básico, transporte, habitação, saúde e educação para as classes menos favorecidas e por causa da corrupção dos poderosos que desviam as verbas públicas para manterem suas vaidades perante a sociedade.
    As classes menos favorecidas desenvolvem doenças por mecanismos psicobiológicos e situações de saúde, com base no conceito das percepções e as experiências à saúde. Vale ressaltar que os enfoques buscam analisar as relações da saúde das populações relacionadas com as desigualdades e condições de vida, o grau de desenvolvimento social dos grupos de indivíduos demonstram que a maior parte sofre e paga caro por não saber eleger seus políticos. Por fim o volume de riqueza influência diretamente na camada social com maior ou menor condições financeiras que é expressada no nível de coesão social de suma importância para saúde da população brasileira.

    BIBLIOGRAFIA
    1. SILVA, L.A.V.; IRISART, J.A.B. Praticas e sentidos do barebacking entre homens que vivem com HIV e fazem sexo com homens. v.14, n.35, p.739-52,
    out./dez. 2010.
    2. BUSS, P. M; Pellegrini, A. F. “A saúde e seus determinantes” revista Saúde Coletiva, Rio de Janeiro – 2007 pg.77-93

    Maricleide Reis

    Fisioterapeuta

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