O artigo de BUSS e PELEGRINI FILHO (2007) apresenta conceitos de determinantes sociais em saúde (DSS) e a evolução histórica do seu estudo no processo saúde-doença, bem como alguns desafios e perspectivas e possibilidades de intervenções a partir de análises baseadas nos DSS; dito de outra maneira, propõe que intervenções sejam baseadas na análise dos DSS. De modo similar, o capítulo discutido neste blog pretende provocar o debate teórico-epistemológico como uma estratégia de interferência no complexo saúde-doença-cuidado, indo além da compreensão e origem das desigualdades, adicionando à questão da determinação da saúde os importantes temas da
‘produção’ das práticas, ‘construção’ das instituições e da ‘invenção’ dos sentidos da saúde. A definição de DSS formulada pela CNDSS e as diversas abordagens para estudar os mecanismos por meio dos quais os DSS provocam as iniqüidades de saúde podem nos apontar um caminho para melhor compreendermos as categorias particulares de processos determinantes propostas no referido capítulo.
‘produção’ das práticas, ‘construção’ das instituições e da ‘invenção’ dos sentidos da saúde. A definição de DSS formulada pela CNDSS e as diversas abordagens para estudar os mecanismos por meio dos quais os DSS provocam as iniqüidades de saúde podem nos apontar um caminho para melhor compreendermos as categorias particulares de processos determinantes propostas no referido capítulo.
Particularmente o pensamento de Virchow apresentado – para quem o termo “saúde pública” expressava o caráter político e, portanto sua prática corresponderia à intervenção na vida política e social – pode nos ajudar a pensar a ‘construção’ política das instituições de saúde, ‘produção’ cultural das práticas de saúde, ‘invenção’ simbólica dos sentidos da saúde; ‘determinação’ social da situação e das condições de saúde.
Magali Pinto
Med. Veterinária
Como as estruturas do sistema guiam sua própria evolução e controlam os processos de transformação, não há ambiente de certeza sobre aquilo que vai acontecer. Há insegurança tanto no que se refere as seleções adotadas quanto as adequações das escolhas que questiona a cadeia social de produção da saúde/doença no contexto de políticas de redistribuição mais ampla e menos ambiciosa para proteger os indivíduos de grupos carentes a maior exposição á riscos.
ResponderExcluirMônica Sacramento BI em Saúde